O parlamento confirmou hoje, em plenário, que foi recusado o pedido que faria com que Catarina Martins, deputada e coordenadora do Bloco de Esquerda, fosse ouvida e constituída arguida no âmbito de uma queixa apresentada pelo CHEGA.
CHEGA acusou a líder bloquista de difamação, devido a uma declaração proferida há um ano, na noite das últimas eleições legislativas.
Nessa noite, Catarina tinha afirmado que "cada deputado racista eleito no parlamento português é um deputado racista a mais", referindo-se a André Ventura, líder do CHEGA.
A deputada Isabel Moreira, do Partido Socialista, elaborou um parecer que protege Catarina Martins, que justifica que as palavras que motivaram o processo foram proferidas "no contexto de confronto político-partidário", pelo que o levantamento da imunidade parlamentar poderia limitar o exercício do mandato parlamentar.
Afonso da Costa
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